O diretor da Cooperativa dos Produtores de Borracha Natural (Coopbor), Antonio Carlos Carvalho Gerin terá seu segundo mandato à frente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Borracha Natural. A recondução de Gerin ao cargo foi autorizada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Carlos Fávaro e a nomeação foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta, 8 de fevereiro de 2024. O mandato tem vigência de dois anos (até 2026).
Engenheiro civil de formação, Gerin é pecuarista e heveicultor no inteiro de Minas Gerais. Engajado na luta pela valorização da borracha natural brasileira, Gerin ocupa cargo de diretor da Coopbor e representante da Associação dos Produtores de Látex do Brasil (Apotex Brasil).
Em sua primeira passagem como presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Borracha Natural, Gerin fez a aproximação da heveicultura com instituições como a Conab e firmou parcerias importantes para capacitação de sangradores e produtores para participação do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro).
Gerin também foi o responsável por articulações entre representantes do setor do governo federal, como os encontros com os ministros do Trabalho, Luiz Marinho; do Mapa, Carlos Fávaro; do Desenvolvimento Agrário (MDA), Paulo Teixeira; e da Micro e Pequena Empresa, Márcio França. Nos encontros com produtores, representantes da heveicultura, autoridades, Gerin sempre buscou soluções para problemas enfrentados pelo setor, como política de preço e estratégias para recuperação da borracha natural brasileira.
“Fico muito feliz por ter sido escolhido pelo ministro Carlos Favaro, para representar, por mais dois anos, o setor da borracha natural. Nossa luta pela valorização dos seringais brasileiros vai ganhar mais força e tenho a
certeza de que vamos conseguir reconduzir a Brasil no topo da produção da borracha natural”, disse.
O Brasil, que já liderou a produção de borracha natural, ocupa atualmente a 11ª posição na lista global e contribuiu com apensas 1% do total no mundo. O mercado doméstico absorve 40% da produção brasileira de borracha, enquanto 60% são importados de países que, muitas vezes, não cumprem protocolos de produção de sustentabilidade, trabalho ou ambiental.