Procon-SP registrou 3. 064 interações com consumidores em função da Black Friday, das quais 2.979 reclamações formalizadas na plataforma Procon-SP Digital. Este número representa um aumento em relação ao ano passado, quando foram registradas 2.627 interações, das quais 2.133 queixas registradas – aumento de 39,67% (reclamações formalizadas).
Entre os principais problemas relatados pelos consumidores, a não entrega ou entrega com atraso (31,62%), pedidos cancelados pelo fornecedor (15,51%) e produto com defeito ou diferente do que foi comprado (11,75%).
| RECLAMAÇÕES: | 2.979 | ||||
| Empresas mais reclamadas | Reclamações | ||||
| AMAZON | 228 | 7,65% | |||
| MERCADO LIVRE | 183 | 6,14% | |||
| MAGAZINE LUIZA / NETSHOES / EPOCA COSMETICOS / MAGALUPAY / HUB FINTECH | 134 | 4,50% | |||
| VIA / CASAS BAHIA / PONTOFRIO / EXTRA.COM.BR | 112 | 3,76% | |||
| CARREFOUR | 84 | 2,82% | |||
| Principais Problemas | Qtde. Atendimentos | ||||
| Não entrega/demora na entrega | 942 | 31,62% | |||
| Pedido cancelado após finalização da compra | 462 | 15,51% | |||
| Produto e/ou serviço entregue diferente do pedido, incompleto e/ou danificado | 350 | 11,75% | |||
| Maquiagem de desconto (desconto oferecido sobre o preço do produto e/ou serviço não é real) | 246 | 8,26% | |||
| Produto e/ou serviço indisponível | 196 | 6,58% | |||
| Redes Sociais (consultas e orientações): | 85 | ||||
| TOTAL: | 3.064 | ||||
Fiscalização
Entre os dias 13 e 28 de novembro deste ano, fiscais do Procon-SP realizaram a Operação Black Friday 2025, ação de monitoramento do comércio físico durante um dos maiores períodos de vendas do ano. O objetivo foi verificar o cumprimento das normas de defesa do consumidor, especialmente no que diz respeito à oferta e à clareza das informações sobre preços.
Na Capital, foram fiscalizados presencialmente 533 estabelecimentos, entre lojas de departamentos, eletroeletrônicos, vestuário, mercados e comércios diversos. Em 128 deles (24%) os fiscais identificaram algum tipo de irregularidade.
No interior e litoral, a operação ocorreu em 43 municípios. Ao todo, foram fiscalizados 316 estabelecimentos, dos quais 213 (67,4%) apresentaram problemas, número considerado elevado pelos técnicos da instituição.
Principais irregularidades
A falha mais recorrente identificada durante a Operação Black Friday foi a ausência ou inadequação na informação de preços. Entre as situações encontradas, destacam-se:
– Produtos sem qualquer informação de preço;
– Preços não voltados ao público, como etiquetas posicionadas de forma ilegível ou pouco visível;
– Indicações que exigem cálculos para que o consumidor descubra o valor final;
– Precificação não ostensiva, dificultando a comparação e a escolha pelo consumidor.
– Essas práticas violam o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e podem induzir o consumidor ao erro, especialmente em períodos de grande volume de ofertas.
Municípios visitados
Os fiscais visitaram comércios das seguintes cidades além da Capital: Araçatuba, Araraquara, Avaré, Barretos, Batatais, Bauru, Bebedouro, Boituva, Campinas, Catanduva, Diadema, Fernandópolis, Franca, Gabriel Monteiro, Guaíra, Ibiúna, Itanhaém, Itapetininga, Itatiba, Itupeva, Limeira, Matão, Mauá, Olímpia, Piacatu, Pindamonhangaba, Porto Feliz, Praia Grande, Ribeirão Preto, Santa Fé do Sul, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São Vicente, Sorocaba, Tatuí, Taubaté, Tietê, Votorantim, Votuporanga.
Orientação ao consumidor
O consumidor que ainda tiver alguma pendência relacionada a compra durante a Black Friday, ainda poderá registrar uma reclamação no site do Procon-SP, que manterá um atalho para facilitar a identificação do problema e os especialistas tentarem auxiliar com maior brevidade.




