O presidente da Câmara Municipal de Catanduva, vereador Marquinhos Ferreira, vem a público esclarecer a verdade relativa ao reajuste dos servidores públicos municipais:
Na última terça-feira (12), o secretário de Finanças, Wellington Vanali, incorreu em mentiras para tentar justificar a correção de 5,5% que está sendo proposta pelo governo municipal.
O percentual ficou bem abaixo da expectativa gerada pelo próprio governo, ao longo dos últimos meses. Para se esquivar do desgaste político que a situação provoca, tenta o Poder Executivo culpar a Câmara Municipal por um problema que o próprio prefeito criou.
A Câmara é um poder independente e que conta com dotação orçamentária própria. Nos últimos anos, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), órgão que fiscaliza os legislativos municipais, tem vetado de maneira reiterada a prática de devolução do duodécimo para as prefeituras.
Inclusive, inúmeros presidentes tiveram suas contas rejeitadas, por conta dessa prática. Portanto, “devolver” parte do duodécimo é uma prática barrada pelo TCE.
Se quisesse, de fato, dar aumento maior aos servidores, o prefeito Osvaldo e seu secretário de Finanças deveriam ter se programado e poupado recursos para essa finalidade.
Quem sabe se tivessem torrado menos dinheiro público em shows eleitoreiros ou em publicidade pessoal, hoje haveria recursos suficientes para um aumento maior para os servidores.
Se hoje a prefeitura não possui dinheiro, é por culpa do próprio prefeito e de seu secretário, dois incompetentes, que nunca administraram sequer uma barraquinha de pastel (com todo respeito às pessoas sérias que desempenham essa atividade para ganhar o próprio sustento).
Na hora de dar aumento aos servidores, o prefeito e o secretário recorrem a desculpas fajutas e se escondem por detrás de mentiras. Mas é interessante que os pagamentos feito a empresas terceirizadas crescem sem parar e superam, em muito, o duodécimo da Câmara.
E o que dizer de shows com artistas milionários vindos de fora? Para isso, sobra dinheiro em Catanduva.
E por que não lembrar dos contratos com empreiteiras de fora, que utilizam materiais de péssima qualidade em obras públicas, mesmo recebendo somas milionárias do município? Prova disso são as escolas que vivem alagadas após alguns minutos de temporais ou mesmo as ruas cujo asfalto esfarela a olho nu, dias depois de ruas terem sido supostamente recapeadas.
O prefeito Osvaldo Rosa e seu secretário Vanali quebraram Catanduva e agora tentam terceirizar a culpa. Mas o fato é que, se não há dinheiro no caixa para as coisas que de fato são importantes, é por responsabilidade única e exclusiva desse desastroso governo que, por sorte, está próximo de ser encerrado.