A Justiça condenou o Bispado de Catanduva e o padre Osvaldo Donizete da Silva, conhecido como Barrinha, ao pagamento de R$ 210 mil em indenização por danos morais a uma jovem que teria sido abusada sexualmente.
O crime ocorreu em 2013, na paróquia São Benedito, em Sales. Na ocasião, a vítima tinha 11 anos e, após sua primeira comunhão, teria sido agarrada e beijada à força pelo padre, que também colocou a mão da criança em seu pênis.
Ao descobrir o abuso, a família da vítima levou o caso à polícia e padre Barrinha acabou sendo condenado em duas instâncias e ficou preso por mais de um ano. Em liberdade, ele continua celebrando missas.
Em nota, a Diocese de Catanduva afirmou que a decisão ainda poderá ser objeto de recurso e que não pode comentar o caso até a conclusão do processo, que tramita em segredo de Justiça. Garantiu também que acompanhará o caso atentamente e o desfecho da Justiça, para, então, com serenidade, tomar as medidas cabíveis.
Já o advogado que representa padre Barrinha, afirmou que pretende recorrer da sentença por entender que não houve dano moral, já que, segundo ele, seu cliente não teria praticado o crime pelo qual ele foi condenado.
O bispo de Catanduva, Dom Valdir Mamede, não comentou o caso.