No último dia 11 de novembro, o Recanto Monsenhor Albino recebeu visita especial do cantor e compositor Marcelo Mai, que apresentou seu projeto “Viola Encantada” para as pessoas idosas institucionalizados. A apresentação fez parte das atividades de musicoterapia desenvolvidas pelo Recanto como parte do projeto 360, que visa proporcionar bem-estar e qualidade de vida aos residentes.
O projeto “Viola Encantada”, criado por Marcelo Mai, tem por objetivo levar momentos de arte, paz e música para pessoas que estão em acolhimento social ou de saúde, trazendo o resgate cultural e emocional por meio da música regional e caipira. “Para mim é um privilégio poder realizar esse projeto. Já toquei em outras unidades da Fundação Padre Albino, como o Hospital do Câncer de Catanduva e o Hospital Emílio Carlos. Acrescenta muito na minha jornada como músico levar minhas composições para locais como o Recanto e receber o carinho das pessoas idosas”, comentou Marcelo. “É uma honra ver como a música regional e caipira é capaz de trazer lembranças e alegria para essas pessoas, resgatando um pedaço importante da nossa cultura”, acrescentou.
Uma das ações do projeto 360 de cuidado centrado na pessoa, a musicoterapia promove o bem-estar físico, emocional e social das pessoas idosas. Segundo a educadora física do Recanto, Marina Rabay, “a musicoterapia é usada para melhorar a comunicação, expressão e aprendizado, facilitando a organização e a forma de se relacionar. Também é eficaz para reabilitação, como medida de prevenção e para elevar a qualidade de vida. Pode ser indicada para condições como ansiedade, estresse, autismo, dores crônicas, Alzheimer e até para a recuperação de AVC”.
Para a gerente administrativa da instituição, Silvia Moreno, a visita de Marcelo Mai trouxe mais que entretenimento: “foi momento de conexão e cuidado, reforçando a importância da música e da arte como meios de humanização e promoção de saúde. Projetos como o “Viola Encantada” ressaltam o poder da música em transformar vidas, promovendo alegria e alívio aos nossos institucionalizados que enfrentam desafios em sua saúde”.