O Tribunal de Justiça de São Paulo barrou uma nova manobra da diretoria da Associação Bom Pastor, de tentar suspender a Comissão Especial de Inquérito (CEI) criada pela Câmara Municipal de Catanduva a fim de apurar a verdade sobre os supostos loteamentos da entidade.
A diretoria da entidade, que vendeu – mas não entregou – terrenos a quase duas mil famílias, apelou ao TJ-SP tentando derrubar a decisão da Comarca de Catanduva, que havia autorizado a retomada dos trabalhos da da CEI.
O desembargador Souza Meirelles, relator do processo, negou o pedido da diretoria. Em sua decisão, ele frisou que a CEI da Associação Bom Pastor teve sua regularidade analisada em primeiro grau.
Essa nova sentença o TJ-SP atesta, mais uma vez, que os trabalhos da CEI são legais e realizados visando garantir que as famílias que precisam de verdade conquistem seus terrenos.