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domingo, dezembro 21, 2025
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Câncer de pele: o passo a passo para identificar sinais suspeitos

A incidência de câncer de pele no Brasil em 2025 deve alcançar 704 mil casos, segundo projeção do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Trata-se do tipo de câncer mais frequente no País, somando carcinomas e melanomas. A alta prevalência reforça a importância da prevenção contínua e da observação cuidadosa. Especialistas do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) de São Paulo alertam: qualquer ferida que não cicatriza em até quatro semanas devem ser investigadas.

São três diferentes tipos de câncer de pele: carcinoma basocelular, caracterizado como uma ferida que não cicatriza por mais de quatro semanas, é o tipo mais comum; carcinoma espinocelular, é aquela casquinha que sangra, uma área mais áspera ou uma verruga que cresce rapidamente; e o melanoma, o tipo mais agressivo, caracterizado por uma pinta nova ou que muda de tamanho, forma e cor.

“Muitas vezes o melanoma começa como uma mancha, uma pinta que muda de cor, tamanho e forma, ou uma ferida que demora mais do que o normal para cicatrizar. É um sinal que foge ao padrão das demais pintas e manchas e são ignorados pela maioria das pessoas”, explica a dermatologista Bethânia Cavalli, responsável pelo Ambulatório de Oncologia Cutânea do HSPE.

A forma mais simples e eficaz para identificar esses sinais, segundo a médica, é seguir a regra ‘ABCDE’. Essa sopa de letrinhas é um autoexame fácil, que segue cinco critérios: A – assimetria; B – bordas; C – cor; D – diâmetro; E – evolução. “Ao notar características, como uma pinta com bordas irregulares, com diferentes cores e que se modifica rapidamente, uma lesão maior do que 6 mm, é fundamental procurar um especialista para um diagnóstico mais assertivo”, orienta.

O básico que salva
Diferentemente do que muitos acreditam, a proteção da pele deve ser feita o ano todo e desde os primeiros meses de vida. Afinal, um dos principais fatores de risco é a exposição solar acumulada ao longo da vida sem se proteger adequadamente. As principais dicas são:Use protetor solar diariamente, inclusive em dias chuvosos ou nublados;

  • Invista em chapéu, boné, roupas com proteção contra raios UVA e UVB e óculos de sol;
  • Evite ambientes abertos, com sol direto, das 10h às 16h;
  • Retoque a proteção a cada duas horas, principalmente após entrar em piscina ou mar;
  • Orelha, pescoço, nuca, couro cabeludo e pés também precisam de proteção.

“O primeiro passo é ter um olhar atento sobre o próprio corpo. Pessoas de pele e olhos claros, com história familiar de câncer de pele e com exposição solar intensa, devem ter cuidado redobrado e consultar o dermatologista pelo menos uma vez ao ano”, orienta.

Mariana Lachi
Mariana Lachi
Mariana Lachi - Jornalista com formação em Comunicação Social e Pedagoga. Experiência em um pouquinho de tudo: TV, rádio, revista, assessoria de imprensa e jornal impresso. Atua há mais de 20 anos com mídia.
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