Catanduva vai reforçar o combate ao Aedes aegypti com a implantação das Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs), uma tecnologia inovadora recomendada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Ministério da Saúde. A iniciativa chega ao município como mais uma ferramenta para reduzir a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A parceria para implantação das EDLs envolve a Prefeitura de Catanduva, a Secretaria Municipal de Saúde e a Fiocruz. Na região, apenas Catanduva, Rio Preto e Votuporanga vão receber a tecnologia.
Está em andamento o mapeamento da cidade para definir os pontos de instalação das EDLs. Em princípio, serão 3 mil armadilhas na primeira etapa e mais 3 mil chegando em 30 dias, assim como em Rio Preto, para intensificar o controle e reduzir a quantidade de mosquitos na cidade.
Nos próximos dias, as Estações Disseminadoras de Larvicida começam a chegar em Catanduva. Os primeiros bairros contemplados serão: Centro (632), Bom Pastor (358), Flamingo (187), Alpino (119), Amêndola (186), Jardim Brasil (205), Juca Pedro (128), Santo Antônio (204), Agudo Romão (369) e Ipiranga (19). Essas quantidades são apenas uma prévia, os números ainda podem ser alterados conforme o mapa de casos de dengue. Serão 2700 casas que receberão as armadilhas e 300 unidades de Imóveis Especiais e Pontos Estratégicos do município (exemplos: postos de saúde, Escolas, creches, hospitais, ferro velhos, borracharias e indústrias).
As EDLs funcionam como armadilhas estratégicas: elas atraem as fêmeas do mosquito, que entram em contato com um larvicida e acabam espalhando o produto por outros criadouros ao longo de seu ciclo de vida. Esse método se destaca por sua eficácia, pois age diretamente na interrupção da reprodução do Aedes aegypti.
A chegada dessa tecnologia reforça o compromisso de Catanduva na luta contra a dengue, que tem sido uma preocupação crescente em todo o estado de São Paulo. A Secretaria Municipal de Saúde irá capacitar equipes para a instalação e monitoramento das armadilhas, garantindo que elas sejam utilizadas da forma mais eficiente possível.
A cidade arcará apenas com os custos operacionais, como pessoal técnico para instalação, motorista, veículo e a troca mensal da tela com larvicida. Ao todo, milhares de moradores serão diretamente beneficiados com essa tecnologia, tornando Catanduva referência no combate à dengue.
Com a introdução das Estações Disseminadoras de Larvicida, Catanduva dá um passo importante na modernização das estratégias de combate ao mosquito da dengue, apostando em tecnologia e inovação para proteger a saúde da população.