Dois depoentes foram ouvidos durante oitiva realizada nesta segunda-feira (3) pela Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga denúncias relacionadas à Secretaria de Educação de Catanduva.
O primeiro foi o gestor da Energisa, Paulo Maluf, que falou sobre as instalações elétricas nos prédios públicos. Em seguida, os vereadores conversaram com Ana Paula Aziz, gerente da empresa responsável pelas reformas das escolas municipais, que custaram cerca de R$ 21 milhões aos cofres públicos.
Com fotos, Taise Braz, Maurício Riva, Alan Automóveis, Nelson Tozo e Ivan Bernardi questionaram uma série de problemas encontrados durante visita nas escolas Octacílio de Oliveira Ramos, no Higienópolis; Neuze Baptista, na Vila Lunardelli; Graciema Ramos da Silva, no Solo Sagrado; e Carlos Alberto Spina, no Eldorado.
Segundo eles, foram flagrados espaços recém-pintados com infiltração, banheiros inacabados, fiação exposta e material de construção espalhado, que coloca em risco alunos e funcionários.
Por fim, a comissão estabeleceu prazo de 10 dias para que a empresa explique todos os problemas relatados.
Além de Paulo e Ana Paula, a CEI também havia convocado a responsável pelas contratações da prefeitura, Maria do Carmo Honório da Silva Garcia, que não compareceu.
A CEI da Educação é baseada em denúncias recebidas pela Câmara e analisa a falta de vagas em creches, a ausência de profissionais especializados para acompanhar alunos da educação especial e os contratos firmados desde o início da gestão do prefeito Osvaldo de Oliveira Rosa, além da reforma das escolas.