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Faltosos atingem 34% na castração em massa em Rio Preto

Nos três primeiros dias da primeira edição deste ano da castração em massa em Rio Preto, o total de faltas chegou a 34,24% dos agendamentos. Das 657 esterilizações marcadas pela Secretaria do Bem-Estar Animal, entre quarta e sexta-feira, 343 tutores compareceram com seus gatos e cachorros. A ação foi realizada até o último domingo, dia 12, no Complexo Swift de Educação e Cultura. A meta é castrar 800 animais nesta etapa.

A secretária do Bem-Estar Animal de Rio Preto, Cláudia de Giuli, pede que os tutores com dia e horário agendados comparecem com seus pets. “Uma funcionária ficou um mês marcando, checando a disponibilidade, passando a explicação, tudo de maneira minuciosa. Mesmo assim, temos um grande número de faltosos. É falta de compromisso com seu animal, com o município e com outros cidadãos, que gostariam de usufruir do serviço, mas não foram chamados por falta de vagas.”

Além dos benefícios para o animal, a esterilização diminui a superpopulação de cães e gatos e, consequentemente, o abandono de animais pelas ruas da cidade. O pet sai microchipado e medicado. “O município oferece esse serviço, essa política pública essencial para o bem-estar de todos. O animal sai daqui até com o medicamento para tomar. Aí, o tutor não traz para castrar, mas depois vem com a ninhada para entregar. É preciso entender que a responsabilidade por esses seres é exclusivamente deles”, diz a secretária.

O médico-veterinário Arthur Rodrigues Silva, da Secretaria do Bem-Estar Animal, elenca as vantagens da esterilização de cães e gatos, machos e fêmeas. “A castração previne doenças, algumas fatais, e traz benefícios não só para aquele animal, mas para todos os outros, pois barra a transmissão de doenças e controla a população.”

Custo zero

O serviço é totalmente gratuito. “A Cacau já devia estar castrada, mas não tinha condições de arcar com esse custo. Hoje estou agradecido, pois sempre prezo pelo bem-estar do meu pet. Se a Cacau estiver bem, eu estou bem”, diz o controlador de acesso e monitoramento Luiz Gustavo de Souza, 40 anos. Ele fez uma cotação de preços na rede veterinária privada e o procedimento não sai por menos de R$ 600.

Quem também está satisfeita é a dona de casa Regina Maura, 55 anos, que segura a sapeca vira-lata Mel nos braços. “Faz dois meses que ela chegou em casa. Ela é muito arteira, destrói tudo o que vê pela frente. A gente briga, mas ama muito”, diz a tutora, entre risos.

Mariana Lachi
Mariana Lachi
Mariana Lachi - Jornalista com formação em Comunicação Social e Pedagoga. Experiência em um pouquinho de tudo: TV, rádio, revista, assessoria de imprensa e jornal impresso. Atua há mais de 20 anos com mídia.
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