A Guarda Civil Municipal (GCM) encaminhou à delegacia, na madrugada de quinta-feira, 07/08, uma mulher acusada de embriagar a própria filha, uma adolescente de 13 anos. O caso foi registrado após a menina dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Jaguaré, em Rio Preto, apresentando sinais de embriaguez e convulsões.
Acionada para atender à ocorrência, a equipe da GCM foi até a unidade de saúde, onde conversou com o médico de plantão. O profissional confirmou que a adolescente chegou ao local alcoolizada e chegou a ter convulsões.
Em depoimento aos guardas, a mãe da menor negou ter oferecido bebida alcoólica à filha. Segundo ela, a menina teria saído de casa para comprar chicletes em um bar e retornado com um copo na mão, já ingerindo bebida – fato que ela afirma desconhecer até o momento do atendimento médico.
No entanto, o padrasto da adolescente e seu filho apresentaram uma versão diferente. De acordo com eles, a mãe teria comprado cerveja e oferecido à jovem, que acabou ficando embriagada. Os dois afirmaram não compactuar com a situação e relataram que foram os responsáveis por levar a menor até a UPA Jaguaré para atendimento.
Devido ao estado de saúde da adolescente, não foi possível colher sua versão dos fatos naquele momento.
Diante das informações, as partes envolvidas foram conduzidas até a Central de Flagrantes. A autoridade policial de plantão determinou a elaboração do boletim de ocorrência com base no artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que trata sobre fornecer bebida alcoólica a menor. A mãe foi liberada, mas o caso seguirá sob investigação.