No último dia 3 de julho, no Hospital Padre Albino, captação de múltiplos órgãos foi realizada após a autorização da família de um homem de 56 anos, vítima de Acidente Vascular Cerebral (AVC), que teve a morte constatada no dia 2 de julho. Após todos os testes protocolares que confirmaram a morte encefálica, a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) acolheu os familiares e apresentou a possibilidade da doação. E, mesmo em momento de dor profunda, os parentes autorizaram o procedimento. Com o consentimento, equipes médicas do HPA e do Hospital de Base de São José do Rio Preto realizaram a captação de coração valvas cardíacas, fígado e córneas. Os órgãos doados têm potencial para beneficiar ao menos cinco pessoas que aguardavam pelo transplante.
Carlos Mancini Gomes, enfermeiro da CIHDOTT, destacou a importância da decisão da família. “Mesmo em meio ao sofrimento da perda, essa família fez um gesto nobre e grandioso. Escolheu transformar a dor em esperança para outras vidas. É exemplo de humanidade que merece todo nosso respeito e gratidão.”
A doação de órgãos só é possível mediante o consentimento da família após a confirmação da morte encefálica. Por isso, é fundamental que as pessoas comuniquem em vida seu desejo de ser doador de órgãos. “Não é necessário deixar nada por escrito ou registrado em cartório — basta informar seus familiares, pois são eles os responsáveis por autorizar a doação”, recomenda Carlos.
Para saber mais sobre como se tornar doador acesse o site do Ministério da Saúde ou converse com a equipe da CIHDOTT dos hospitais Padre Albino e Emílio Carlos.