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Talento e traços finos de tatuador de Catanduva atraem cliente de Portugal

A intimidade de Eliézer Giannucci com o desenho foi notada já na infância. Os primeiros traços foram reproduzindo imagens de outros artistas. Mas o tempo passou depressa e foi só após os 20 anos de idade que ele descobriu que seu talento avançaria para a área da tatuagem. “Foi nessa época que surgiu a curiosidade e a possibilidade de adentrar no mundo da tattoo”, conta.

Natural de Mauá, mas morando em Santo André, no ABC Paulista, ele decidiu mergulhar de verdade no projeto de vida, buscando informações em viagens a São Paulo e com amizades na área. Quando comprou seu primeiro material, fez sua primeira tatuagem – em si mesmo.

“Foi assim que eu me tornei tatuador, pois vi que eu conseguiria fazer, aí fui estudando e me especializando ao longo dos anos”, detalha Giannucci, que preferiu aprender vendo outros tatuadores trabalharem e investir em workshops para aprimorar técnicas e aprender estilos.

Há 10 anos no ramo, o profissional diz que sua trajetória foi puro aprendizado. “A tattoo é um estudo diário, nunca para. O mundo da tattoo está sempre mudando, as técnicas, o material, então aprendi muita coisa e acredito que todo dia, cada tatuagem, é um aprendizado diferente.”

Hoje, Eliézer Giannucci é tatuador e proprietário do Blood Art Tattoostudio, na rua 21 de Abril, 419, no Centro de Catanduva, e destaca-se no mercado por seus trabalhos ultrarrealistas. Tanto que atraiu a atenção de uma cliente de Portugal – que sequer queria fazer tatuagem do tipo.

“O fato de ela ter me escolhido para tatuar mostra meu diferencial na área da tattoo e na região. Ela é bem detalhista e me escolheu por ter visto bastante riqueza de detalhes, gostou bastante do meu realismo, então do ponto de vista dela, achou que se eu faço uma tatuagem muito mais difícil, o tipo de tatuagem mais simples que ela pretendia seria ainda melhor”, avalia.

O desenho feito no corpo da jovem de Portugal foi um floral de linhas finas. “A galera chama de fine lines, é bem legal de se fazer, a gente pega referências de tattoo, de flores de verdade, tira o contorno e faz um estilo bem delicado, uma pintura rastelada bem clarinha, fica bem bonito.”

Outro ponto forte de Giannucci é o estilo freehand, marcado fortemente pela técnica e liberdade do artista, já que o tatuador faz o desenho “à mão livre” direto na pele do cliente.

“Faço praticamente todos os tipos de tatuagem. Algumas prefiro não fazer, pois não fazem parte do meu ciclo de tatoo e não me agradam, como o lettering, que é uma letra customizada, então para isso tenho especialistas no meu estúdio, mas os outros tipos gosto de fazer, colorida, preto e cinza, old school, entre outros estilos”, comenta o tatuador.

Para conhecer o trabalho de Giannucci, fazer avaliação ou orçamento, basta agendar pelas redes sociais da Blood Art (instagram.com/bloodarttattoo e facebook.com/bloodarttattoo1) ou pelo WhatsApp (17) 99225-2297. O atendimento com hora marcada é individual e personalizado.

Mariana Lachi
Mariana Lachi
Mariana Lachi - Jornalista com formação em Comunicação Social e Pedagoga. Experiência em um pouquinho de tudo: TV, rádio, revista, assessoria de imprensa e jornal impresso. Atua há mais de 20 anos com mídia.
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