Os alunos da 3ª e 4ª série do curso de graduação em Enfermagem da FAMERP vão promover atividades educativas durante a Semana de Aleitamento Materno, na primeira semana de agosto. As ações fazem parte das atividades de Estágio Supervisionado e são feitas nas Unidades de Saúde em conjunto com o Banco de Leite Humano e a Secretaria de Saúde de Rio Preto.
As disciplinas da Saúde da Mulher e da Saúde da Criança e Adolescente da FAMERP, realiza essa atividade anualmente orientada pela Aliança Mundial de Aleitamento Materno. Esse ano, a campanha tem como tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”.
“A Semana de Aleitamento destina-se a governos, sistemas de saúde, locais de trabalho e comunidades. Juntos, precisamos informar, capacitar e fortalecer nossa capacidade de criar e sustentar ambientes favoráveis à amamentação para as famílias”, diz a chefe da Disciplina da Saúde da Mulher, Profª Dra. Ana Maria Neves Finochio Sabino.
Além da Semana de Aleitamento, agosto também é considerado o mês dedicado ao incentivo a doação de leite materno, celebrado pelo Agosto Dourado. O dourado faz alusão à definição da Organização Mundial da Saúde para o leite materno como alimento de ouro para a saúde dos bebês.
O Brasil possui a maior rede de doação de leite do mundo. São mais de 150 postos de coletas, mais de 200 bancos de leite, além da coleta domiciliar.
Porém, algumas mães de bebês prematuros não produzem leite suficiente, sendo necessário recorrer aos bancos de doação. De acordo com a Rede Brasileira de Banco de Leite Humano, atualmente, só é possível atender 60% da demanda de recém-nascidos internados em UTIs Neonatais.
“O apoio ao aleitamento materno envolve muitos protagonistas em vários níveis. As mulheres precisam de apoio dos serviços de saúde, do local de trabalho e da comunidade para amamentar de forma satisfatória. O aleitamento materno é fundamental para a implementação efetiva de estratégias de desenvolvimento sustentável, especialmente em um mundo pós-pandemia, pois melhora a nutrição e garante a segurança alimentar”, ressalta a professora.
Fonte: Comunic